Beleza e bem-estar: reflexões de um fim de semana calmo

Anêmona, flor cor rosa,  desabrochando ao sol, expressão da leveza e beleza silenciosa de um dia sereno.


Sexta-feira à tarde fui até minha cafeteria preferida. Ali, entre o aroma do café, a madeira aquecida pelo sol e os detalhes na decoração, senti o aconchego me abraçar.

Desde pequena, percebo como o ambiente tem o poder de nos acolher — o carinho está nas coisas mais sutis.

Sempre fui assim: a filha que pendurava o uniforme no cabide, que organizava as gavetas e se encantava com os cantinhos da casa.

Lembro da infância em cenas que pareciam pausas contemplativas: uma planta crescendo no quintal, uma cortina dançando com o vento, o cheiro da casa limpa num sábado de manhã. Isso me dava paz — e ainda dá.

Hoje, adulta penso que o descuido com o ambiente também adoece. Lugares sem flores, cores, se tornam vazios e me entristecem.  Como ser feliz onde nada floresce?

Em resumo a isso, a busca da beleza, também me fez colecionar frases e citações a partir dessa citação:



Me perguntas por que compro arroz e flores?
Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver.

                                                                    (Confúcio)
Imagem de uma hortênsia rosa cultivada para alcançar o tom ideal, em referência à beleza natural e calma do fim de semana.

Aqui está, para mim, a imagem do belo: uma hortênsia que cultivei por anos até alcançar o tom rosado que tanto sonhava.

Testei o pH do solo, entre pregos enferrujados, palha de aço e a tentação de usar cal agrícola.
Mas havia também o receio de perder tudo — e eu esperava o momento certo, com delicadeza. Foi um cuidado paciente, quase silencioso.

E talvez o belo seja isso mesmo: um caminho feito de tentativas, ajustes e amor pelo processo.

Tenha um excelente começo de semana, fico contente quando vem me visitar.

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